https://www.youtube.com/watch?v=aDZCfoSZXh4 Abriu a porta e viu o amigo que há
tanto tempo não via. Estranhou que ele viesse acompanhado por um cão. Cão não
muito grande, mas bastante forte, de raça indefinível, saltitante e com um ar
alegremente agressivo. Abriu a porta e
cumprimentou o amigo, pois, efusivamente.
“Quanto
tempo!” “Quanto tempo!” ecoou o outro. O cão aproveitou a saudação e se
embarafustou casa adentro e logo um barulho na cozinha demonstrava que ele
tinha virado qualquer coisa. O dono da casa encompridou as orelhas. O amigo
visitante, porém, nem nada. “Ora, veja você, a última vez que nos vimos foi em
...” E você, casou também?...” O cão passou pela sala, entrou no quarto e novo
barulho, desta vez de coisa definitivamente quebrada. Houve um sorriso amarelo
por parte do dono da casa, mas perfeita indiferença por parte do visitante.
“Quem morreu foi o ... você se lembra dele?” “Lembro, ora era o que mais...” O
cão saltou sobre um móvel, derrubou um abajur, logo trepou as patas sujas no
sofá e deixou a marca digital e indelével de seu crime. Os dois amigos, tensos,
agora fingiram não perceber.
Mas,
por fim, o visitante se foi. Se despediu efusivamente como chegara e se foi. Já
ia saindo, quando o dono da casa perguntou: “Não vai levar seu cão?” “Cão? Ah,
cão! Oh, agora estou percebendo. Não é meu não. Quando eu entrei, ele entrou
comigo, naturalmente. Pensei que fosse seu.”
MORAL: Quando notarmos
defeitos nos amigos, convém ter uma
conversa esclarecedora.
(EF67LP05)1) A expressão que chama o cão de vira-lata é:
a) saltitante.
b) bastante forte.
c) raça indefinível.
d) não muito grande.
e) alegremente agressivo.
(EF69LP44) 2) O dono da casa estranhou que o amigo viesse acompanhado por um cão porque:
a) não o via há muito tempo.
b) ele próprio não tinha cão algum.
c) não sabia se o amigo tinha casado.
d) o amigo sabia de sua alergia a animais.
e) normalmente não se levam cães para fazer visitas.
(EF67LP05) 3) Por causa do cão, durante toda a visita, até seu final, o dono da casa deve ter pensado que o amigo era um:
a) pé-rapado.
b) cara-de-pau.
c) mão-fechada.
d) unha-de-fome.
e) maria-vai-com-as-outras.
(EF69LP44)4) A primeira estrepolia do cão foi percebida:
a) tatilmente.
b) visualmente.
c) efusivamente.
d) olfativamente.
e) acusticamente.
(EF69LP44) 5) Durante toda a visita o dono da casa demonstrou extraordinário(a):
a) inteligência.
b) autocontrole.
c) indelicadeza.
d) incompreensão.
e) senso de humor
(EF67LP05) 6) Em relação ao cão, as primeiras atitudes do amigo eram de:
a) total alheamento.
b) irritante hipocrisia.
c) verdadeiro interesse.
d) sincera preocupação.
e) mal-estar a custo contido.
(EF69LP44) 7) Os amigos perceberam que o segundo ruído era de coisa definitivamente quebrada porque o som fora:
a) surdo.
b) abafado.
c) metálico.
d) estridente.
e) estilhaçante.
(EF69LP44) 8) O sorriso amarelo do dono da casa revelava:
a) satisfação.
b) indiferença.
c) complacência.
d) aborrecimento.
e) revolta incontida.
(EF67LP05) 9) Apesar da tensão, ambos fingiram não perceber as estrepolias caninas por:
a) mútua cortesia.
b) recíproca afeição.
c) medo do animal.
d) perfeita indiferença.
e) interesse na conversa.
(EF67LP05) 10) O dono da casa fingia ignorar a presença do cão por:
a) falta de oportunidade.
b) espírito de curiosidade.
c) deveres de hospitalidade.
d) senso de responsabilidade.
e) sentimento de fraternidade.
(EF69LP44) 11) Já o amigo fingia ignorar a presença do cão porque:
a) tivera medo do bicho.
b) tinha trazido o animal.
c) não estava em sua casa.
d) há tempo não via o companheiro.
e) apreciara as “brincadeiras” do cachorro.
(EF69LP44) 12) “Oh, agora estou percebendo” O visitante, só nesse momento, compreendeu:
a) a perfeita indiferença do amigo.
b) o ar alegremente agressivo do cão.
c) o senso de humor do companheiro.
d) a presença do cão à porta da casa.
e) a elegância moral do dono da casa.
(EF69LP44) 13) Conforme a moral da história, o erro do dono da casa foi:
a) ter sido inconveniente.
b) não ter reconhecido o amigo.
c) não lhe ter notado o “defeito”.
d) ter estranhado a presença do cão.
e) não ter tido a conversa esclarecedora.
(EF69LP44) 14) Estaria de acordo com a moral da história se, ao receber o amigo, dissesse logo:
a) _ Esse cão é seu?
b) _ Mas que surpresa agradável!
c) – Mas que surpresa desagradável !
d) _ Mas isso são horas de visitar alguém?
e) _ Puxa, pensei que nunca mais te veria!
(EF09LP08) 15) Em “O amigo visitante, porém, nem nada” , a conjunção adversativa indica uma atitude contrária do visitante em relação a seu amigo que foi:
a) preocupar-se com suas orelhas.
b) atentar para o barulho vindo da cozinha.
c) não demonstrar sua preocupação com o cão.
d) fingir que nada de anormal estava acontecendo.
e) cuidar de ser agradável com o amigo que não via há muito tempo.
Referência: Português Interpretação – Primeiro Volume- Jesus, Ricardo, Roberto
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