O anel de vidro Manuel Bandeira

 

                                                                                      https://lituraterre.com/2013/11/10


 

Aquele pequenino anel que tu me deste,
– Ai de mim – era vidro e logo se quebrou…
Assim também o eterno amor que prometeste,
- Eterno! era bem pouco e cedo se acabou.

Frágil penhor que foi do amor que me tiveste,
Símbolo da afeição que o tempo aniquilou, –
Aquele pequenino anel que tu me deste,
– Ai de mim – era vidro e logo se quebrou…

Não me turbou, porém, o despeito que investe
Gritando maldições contra aquilo que amou.
De ti conservo no peito a saudade celeste…
Como também guardei o pó que me ficou
Daquele pequenino anel que tu me deste…

 

 

1) O poema de Bandeira parafraseia uma conhecida cantiga de roda, que é:

a) Atirei o pau no gato
b) Capelinha de Melão
c) Ciranda Cirandinha
d) O cravo e a Rosa
e) Se essa rua fosse minha


2) Em “Aquele pequenino anel que tu me deste”, o vocábulo anel simboliza:

a) aliança

b) herança
c) partilha
d) poder
e) responsabilidade


3) Os versos “Aquele pequenino anel que tu me deste,/– Ai de mim – era vidro e logo se quebrou…”indicam:

a) decepção da amada ao descobrir que o anel era de vidro.

b) início e fim de uma relação amorosa.
c) um amor da infância.
d) autocomiseração do eu lírico.
e) amargura da amada.


4) Na primeira estrofe, o eu lírico compara o anel de vidro com o amor prometido que se acabou. Ambos dialogam entre si por serem:

a) frágeis.

b) pequenos.
c) eternos.
d) falsos.
e) supérfluos.


5) O verso que comprova que o amor foi efêmero é:

a) “Aquele pequenino anel que tu me deste”

b) “Símbolo da afeição que o tempo aniquilou”
c) “Como também guardei o pó que me ficou”
d) “De ti conservo no peito a saudade celeste…”
e) “- Eterno! era bem pouco e cedo se acabou.”




6) Em “Não me turbou, porém, o despeito que investe/Gritando maldições contra aquilo que amou.”, o eu lírico expressa:

a) a esperança de reatar seu amor do passado.

b) a nostalgia que alimenta apesar do desprezo do ser amado.
c) a necessidade descabida de esquecer seu amor.
d) a mágoa pela quebra do anel.
e) a conturbação pelos insultos que ouve de ser amado.


7) No verso “Como também guardei o pó que me ficou”, o eu lírico faz uma referência direta :

a) às lembranças do passado.

b) às promessas de amor que ouviu.
c) ao anel partido.
d) à vulnerabilidade do amor que vivenciou.
e) ao ressentimento que guarda pelo amor perdido.


8) O poema tem sua inspiração numa cantiga infantil, o que remete a um mundo:

a) virtual.

b) real.
c) racional.
d) imaginário.
e) campestre.


9) Em “Frágil penhor que foi do amor que me tiveste”, o eu lírico refere-se ao anel de vidro, como um penhor, ou  seja, como :

a) o sinal do amor entre eles.

b) a peça que provocou o rompimento da relação amorosa.
c) um objeto banal.
d) um instrumento de desunião.
e) o motivo desagregador .


 

10) No verso “Símbolo da afeição que o tempo aniquilou”, o verbete destacado adquire, no contexto, sentido de:

a) cultivou.

b) reverenciou.
c) dissimulou.
d) subestimou.
e) destruiu.


 

11) O verso que contém uma antítese é:

a) “De ti conservo no peito a saudade celeste”

b) “Daquele pequenino anel que tu me deste…”
c) “Eterno! era bem pouco e cedo se acabou”
d) “Ai de mim – era vidro e logo se quebrou”
e) “Símbolo da afeição que o tempo aniquilou”


 


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