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“A origem do dar nome às pessoas decorreu
da necessidade de citá-las, de chamá-las, de distingui-las entre as demais
dentro da família e da comunidade.”
Na
Antiguidade, alguns povos já acreditavam que o nome exercia um poder sobre a
vida da pessoa. Os romanos, por exemplo, chamavam um recém-nascido de fortis
para que ele fosse, realmente, um ser valente, robusto.
Há
milhares de anos, as pessoas recebiam apenas um nome. Como existiam poucas
pessoas no mundo, não havia possibilidade de confusão. Na Grécia, e também o
que se vê pela Bíblia, era assim: Adão, Sócrates, Moisés, Platão...
Aos
poucos, com o aumento da população, o nome passou a ser acompanhado de um
sobrenome, definido da seguinte forma:
1.
Ligação com o nome do genitor ou da família. Por exemplo, José Bartolomeu
significa José, filho de Tolomeu. O “Bar”, em aramaico, indica a filiação.
2.Ligação
com a terra. É comum personagens históricos terem seu nome unido ao nome de um
país, província, cidade, aldeia etc., como é o caso de Alexandre da Macedônia.
3.Ligação
com a profissão. O sobrenome italiano Cavalcanti, o espanhol Caballero e o
francês Chevalier significam a mesma coisa: cavaleiro. Já Taylor, em inglês,
corresponde, em alemão, a Schineider, ou seja, alfaiate.
4.
Uso de alcunha. Algumas características físicas, capacidades ou virtudes também
passaram a integrar os nomes. Assim, temos Fillipe, o Beto e o Ricardo Coração
de Leão.
...
Fusão
do nome do pai com o da mãe. É uma invenção tipicamente brasileira, em especial
no Nordeste. O nome do escritor Ziraldo Alves Pinto, por exemplo, vem da
combinação do nome de sua mãe, Zizinha, com o de seu pai, Geraldo.
Estrangeirismos.
Muita gente adota nomes próprios típicos de outros países, como Sasha ( comum
na Rússia) ou Diana ( na Inglaterra). Algumas vezes, troca-se uma ou outra
letra: Diana por Daiane ou Dayane.
O guia dos curiosos – Língua Portuguesa
(EM13LP08) 1) Assinale o item que justifica o emprego do verbo haver no singular em “Há milhares de anos, as pessoas recebiam apenas um nome.”
a) tem sentido de julgar.
b) tem sentido de existir.
c) indica tempo decorrido.
d) tem sentido de proceder.
e) indica fenômeno da natureza.
(EM13LP08) 2) Em “Como existiam poucas pessoas no mundo, não havia possibilidade de confusão.”, ocorre o emprego dos verbos haver e existir. Sobre eles, é correto afirmar que:
a) ambos são impessoais.
b) ambos deveriam estar empregados no plural: existiam e haviam.
c) poucas pessoas é o sujeito de existir, o verbo haver é impessoal.
d) o verbo existir tem como sujeito poucas pessoas e o haver, possibilidade.
e) o verbo existir está empregado incorretamente, deveria estar na forma verbal existia.
(EF05LP07) 3) No excerto “... chamavam um recém-nascido de fortis para que ele fosse, realmente, um ser valente, robusto.”, a expressão em destaque para que introduz ideia de:
a) tempo
b) modo
c) causa
d) finalidade
e) consequência
(EF69LP04) 4) O pretérito imperfeito do indicativo é um tempo verbal que se refere a uma ação do passado que foi descontinuada, podendo ter sido interrompida por outro acontecimento ou não finalizada. Assinale o item em que esse tempo verbal foi empregado.
a) A origem do dar nome às pessoas decorreu da necessidade de citá-las...
b) Há milhares de anos, as pessoas recebiam apenas um nome.
c) Aos poucos, com o aumento da população, o nome passou a ser acompanhado de um sobrenome.
d) É uma invenção tipicamente brasileira, em especial no Nordeste.
e) Algumas vezes, troca-se uma ou outra letra...
(EF06LP03) 5) Em “4. Uso de alcunha.” O termo que substitui o verbete em destaque, de acordo com o contexto textual, é:
a) apelido
b) profissão
c) sobrenome
d) fusão de nomes
e) estrangeirismos
(EF69LP44) 6) De acordo com o texto, a origem dos nomes tem origem:
a) remota
b) medieval
c) hodierno
d) recorrente
e) contemporânea
(EF35LP08) 7) O crescimento demográfico foi a causa da origem dos sobrenomes. Em relação ao texto, essa afirmação está:
a) defasada
b) condizente
c) inadequada
d) inconsistente
e) desatualizada
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