Só Interpretação

    https://pensamentoslucena.blogs.sapo.pt/             Havia um pai que morava com suas duas filhas, meninas muito curiosas e inteligentes. Suas filhas sempre lhe faziam muitas perguntas. Algumas, ele sabia responder. Outras, não fazia a mínima ideia da resposta. Como pretendia oferecer a melhor educação para as suas filhas, enviou-as   para passar férias com um velho sábio que morava no alto de uma colina. Este, por sua vez, respondia a todas as perguntas, sem hesitar. Já muito impaciente com essa situação, pois constataram que o tal velho era realmente sábio, resolveram inventar uma pergunta que o sábio não saberia responder.            Passaram-se alguns dias e uma das meninas apareceu com uma linda borboleta azul. e exclamou para sua irmã:            - Desta vez o sábio não vai saber a resposta!             - O que você vai fazer? Perguntou a outra menina.            - Tenho uma borboleta azul em minhas mãos. Vou perguntar ao sábio se a borboleta está viva ou está mor

                                                                      www.youtube.com Caminhando contra o vento Sem lenço e sem documento No sol de quase dezembro Eu vou O sol se reparte em crimes Espaçonaves, guerrilhas Em cardinales bonitas Eu vou Em caras de presidentes Em grandes beijos de amor Em dentes, pernas, bandeiras Bomba e Brigitte Bardot O sol nas bancas de revista Me enche de alegria e preguiça Quem lê tanta notícia Eu vou Por entre fotos e nomes Os olhos cheios de cores O peito cheio de amores vãos Eu vou Por que não, por que não? Ela pensa em casamento E eu nunca mais fui à escola Sem lenço e sem documento Eu vou Eu tomo uma Coca-Cola Ela pensa em casamento E uma canção me consola Eu vou Por entre fotos e nomes Sem livros e sem fuzil Sem fome, sem telefone No coração do Brasil Ela nem sabe, até pensei Em cantar na televisão O sol é tão bonito Eu vou Sem lenço, sem documento Nada no bolso ou nas mãos Eu quero seguir viven

          1) Da fala da Joaninha, no último quadrinho, infere-se: a) Elementos da natureza nos fazem refletir. b) Às vezes, reclamar é a melhor solução. c) A luz do dia impede uma visão clara das coisas. d) Às vezes é bom reclamar da vida. e) às vezes, reclama-se sem motivo. D GABARITO 2) Se o advérbio muito for retirado do 1º quadrinho, a caracterização do mundo sofrerá alguma alteração de intensidade? a) Sim, pois ele é termo essencial para indicar o quão belo é o mundo. b) Não, a retirada do advérbio mantém o sentido do adjetivo inalterado. c) Não, o advérbio muito é um mero quantificador sem nenhum sentido próprio. d) Não, uma vez que transmite ideia de modo. e) Sim, pois a retirada do advérbio muito tira o sentido do quadrinho por completo. A GABARITO 3) No último quadrinho, o pronome isso , refere-se: a) ao mundo de forma geral b) às flores c) à beleza do mundo d) aos seres que habitam os jardins e) à vida C GABARITO 4) Em “O mundo é um lugar bo

                                                            https://anchor.fm/monica-rocha3            O sabiá da minha história não sabia avoar. Assobiar ele sabia. Mas, que mais batesse as asas, o sabiá não subia.     Avoa, sô, avoa! O pobre não decolava. Pulava lá do galho, aterrissava na bacia.     Não desistia o sabiá. Saltava, caía, pulava, caía, tentava, caía.     ...     Um dia, o sabiá dizia, um dia eu consigo avoar.     ...     Girafa(...) é sempre igual.     Nada fala, tudo espia. Sem um pio, sem um fio de voz.     ...     Mas a girafa da minha história era muito diferente. A muda queria mudar. Não o mundo, mas a vida.     Queria enganar o silêncio que lhe esganava a garganta. Queria encolher a dor de não escolher as palavras. Queria desemudecer.     Um dia, jurava a girafa, um dia eu consigo cantar.     O encontro se deu por acaso, por acaso o deus dos encontros.     O sabiá resolveu chorar no alto de um pé de caju. A girafa se lamentava no baixo daquele pé. Uma árvore